Os Preceitos

Apresento o vídeo de uma cerimônia de Transmissão dos Preceitos para Leigos e algumas versões dos Preceitos do Bodisatva, de acordo com as tradições Mahayana e Zen:

Quatro Votos do Bodisatva (Shigu-seigan-mon)

Shu-jô mu-hen sei-gan do.
Bon-nô mu-jin sei-gan dan.
Hô-mon mu-ryô sei-gan gaku.
Butsu-dô mu-jô sei-gan jô.

Seres são inumeráveis, faço voto de liberta-los.
Delusões são inexauríveis, faço voto de extingui-las.
Os portais do Darma são incontáveis, faço voto de penetra-los.
O Caminho de Buda é insuperável, faço voto de realiza-lo.

Sutra da Rede de Brama
Código Moral dos Bodhisattvas

IV. Os Dez Preceitos Maiores

Buda disse aos seus discípulos, “Existem dez preceitos Prātimoksa (maiores) de Bodhisattva. Se alguém recebe os preceitos mas não os recita, não é um Bodhisattva nem uma semente do estado Buda. Também eu recito estes preceitos. Todos os Bodhisattvas os estudaram no passado, os estudarão no futuro e os estudam agora. Seguidamente explicarei as características principais dos preceitos de Bodhisattva. Deveis estudá-los e observá-los de todo o coração.”

1. Primeiro Preceito Maior: Não Matar

Um discípulo de Buda não deve matar, encorajar outros a matar, matar por expedientes, louvar o ato de matar, rejubilar-se ao presenciar o ato de matar ou matar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de matar e não deve matar intencionalmente qualquer criatura viva.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente compassiva e filial, procurando sempre meios hábeis para salvar e proteger todos os seres. Se, pelo contrário, falha em se restringir, tirando prazer cruel em matar, comete uma ofensa Pārājika (maior).

2. Segundo Preceito Maior: Não Roubar

Um discípulo de Buda não deve roubar, encorajar outros a roubar, roubar por expedientes, roubar mediante encantamentos ou mantras desviantes. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de roubar. Nenhum valor ou bem, mesmo pertencente a fantasmas, espíritos ou ladrões, seja ele pequeno como uma agulha ou uma erva, pode ser roubado.

Enquanto discípulo de Buda, deve desenvolver uma mente misericordiosa, compassiva e filial – ajudando sempre as pessoas a obterem méritos e virtudes e a alcançarem felicidade. Se, pelo contrário, ele rouba o que pertence a outros, comete uma ofensa Pārājika.

3. Terceiro Preceito Maior: Não Manter Condutas Sexuais Impróprias

Um discípulo de Buda não deve envolver-se em atos licenciosos ou encorajar outros a fazê-lo. [Enquanto Monge] não deve ter relações sexuais com nenhuma fêmea – seja ela humana, animal, divindade ou espírito – nem criar as causas, condições, métodos ou karma dessa má conduta. Além disso, não deve envolver-se em conduta sexual imprópria com ninguém.

Um discípulo de Buda deve ter uma mente filial, salvando os seres e instruindo-os no Dharma da pureza e castidade. Se, em vez disso, é desprovido de compaixão e encoraja outros a se envolverem em condutas sexuais impróprias, ou envolve-se promiscuamente com alguém, incluindo animais ou mesmo a sua mãe, filha, irmã ou outros parentes próximos, comete uma ofensa Pārājika.

4. Quarto Preceito Maior: Não Mentir Nem Falar com Falsidade

Um discípulo de Buda não deve usar palavras ou expressões falsas, nem encorajar outros a mentir ou mentir mediante expedientes. Não deve envolver-se nas causas, condições, métodos ou karma de mentir, dizendo ter visto o que não viu ou vice-versa, ou mentindo implicitamente mediante meios físicos ou mentais. Como discípulo de Buda deve manter sempre a Fala Correta e o Ponto de Vista Correto e levar os outros a mantê-los também. Se, em vez disso, conduz os outros a um discurso errôneo, a pontos de vista errôneos ou mau karma comete uma ofensa Pārājika.

5. Quinto Preceito Maior – Não Vender Bebidas Alcoólicas

Um discípulo de Buda não deve negociar bebidas alcoólicas ou encorajar os outros a fazê-lo. Ele não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de vender qualquer substância tóxica, porque os tóxicos são a fonte de todos os tipos de ofensas.

Enquanto discípulo de Buda, deve ajudar todos os seres a alcançar sabedoria clara – se em vez disso os induz a um pensamento perturbado e turvo, comete uma ofensa Pārājika.

6. Sexto Preceito Maior: Não Veicular as Faltas da Assembléia

Um discípulo de Buda não deve veicular as faltas ou infrações de Bodhisattvas ordenados ou leigos, nem de monges e monjas comuns, nem encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de discutir as faltas da assembléia.

Enquanto discípulo de Buda, sempre que ouça pessoas malévolas, não-Budistas ou seguidoras dos Dois Veículos falarem de práticas contrárias aos preceitos no seio da comunidade Budista, deve instruí-los com mente compassiva e levá-los a desenvolver uma fé sadia no Mahāyāna. Se, em vez disso, discute as faltas e más ações que ocorram no seio da assembléia, comete uma ofensa Pārājika.

7. Sétimo Preceito Maior: Não Se Louvar Depreciando os Outros

Um discípulo de Buda não deve louvar-se e falar mal dos outros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma de se louvar a si mesmo e depreciar os outros.

Enquanto discípulo de Buda deve estar disposto a se sacrificar por todos os seres e a suportar humilhações e calúnias – aceitando censuras e deixando que os outros seres recebam toda a glória.

Se, em vez disso, exibe as suas virtudes e encobre os aspectos positivos dos outros, fazendo desse modo com que sofram calúnias, comete uma ofensa Pārājika.

8. Oitavo Preceito Maior: Não ser Avarento Nem Abusivo

Um discípulo de Buda não deve ser avarento nem encorajar outros a sê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da avareza. Enquanto Bodhisattva, sempre que uma pessoa necessitada pede ajuda, deve dar-lhe o que quer que ela precise. Se, em vez disso, com raiva e ressentimento, lhe nega toda a assistência – recusando-se a ajudar ainda que com apenas um centavo, uma agulha ou uma erva, mesmo que com uma sentença ou verso ou uma letra do Dharma, mas em vez disso, censura e insulta essa pessoa – comete uma ofensa Pārājika.

9. Nono Preceito Maior: Não Alimentar Raiva e Ressentimento

Um discípulo de Buda não deve acolher o sentimento de raiva ou encorajar outros a se enfurecer. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da raiva.

Enquanto discípulo de Buda, deve ser compassivo e filial, ajudando todos os seres a desenvolverem boas raízes de não-confrontação. Se, em vez disso, insulta e desrespeita os seres, mesmo seres de transformação [tais como divindades ou espíritos] com palavras rudes, agredindo-os com o punho ou com o pé, com uma faca ou com um pau – ou guarda rancor mesmo depois de a vítima confessar os seus erros e pedir perdão com uma voz doce e conciliatória – o discípulo comete uma ofensa Pārājika.

10. Décimo Preceito Maior: Não Caluniar as Três Jóias

Um discípulo de Buda não deve falar mal dos Três Tesouros ou encorajar outros a fazê-lo. Não deve criar as causas, condições, métodos ou karma da calúnia. Se um discípulo ouve ainda que uma só palavra de calúnia contra Buda, proferida por não-Budistas ou seres malévolos, experimenta uma dor semelhante à de trezentas setas a trespassarem o seu coração. Como pode então ser possível ele mesmo caluniar as Três Jóias?

Assim, se um discípulo é desprovido de fé e de sentimentos filiais e ajuda pessoas malévolas ou com noções aberrantes a caluniar os Três Tesouros, comete uma ofensa Pārājika.

. Ler ou fazer o download do texto completo do Sutra da Rede de Brahma (incluindo os 48 Preceitos Menores)

. Ouvir a gravação do grupo de praticantes fazendo seus votos com o Saikawa Roshi na cerimônia de Transmissão dos Preceitos realizada no dia 16 de outubro, 2008 em Florianópolis

Shushôgi – O Significado da Prática e Verificação
– Mestre Eihei Dôgen
Capítulo III – Ordenação e Iluminação

Os Três Refúgios:

“Refugiamo-nos em Buda.
Refugiamo-nos na Lei.
Refugiamo-nos na Comunidade Budista.

Refugiamo-nos em Buda porque ele é nosso grande mestre.
Refugiamo-nos na Lei porque é bom remédio.
Refugiamo-nos na Comunidade Budista porque é composta de excelentes amigos.”

[…]

“… os Três Preceitos Puros.

O primeiro é o de não fazer o mal;
o segundo de fazer o bem e
o terceiro de conferir abundantes benefícios a todas criaturas vivas”.

“Então aceitamos as dez grandes proibições:
– não matar;
– não roubar;
– não praticar atos sexuais impróprios;
– não mentir;
– não se intoxicar;
– não falar dos erros alheios;
– não se elevar nem rebaixar outros;
– não ser mesquinho com o Darma ou com bens materiais;
– não ser levado pela raiva;
– não falar mal dos Três Tesouros”.

. Ler o texto completo do Shushôgi

Zen Mountain Monastery, Daido Loori Roshi
(tradução: Monja Isshin)

1. Afirmar a vida. Não matar.
2. Ser doador. Não roubar.
3. Honrar o corpo. Não abusar da sexualidade.
4. Manifestar a verdade. Não mentir.
5. Proceder com clareza. Não entorpecer a mente.
6. Enxergar a perfeição. Não falar dos erros e falhas dos outros.
7. Manifestar que o próprio ser e os outros são Uno. Não se elevar e culpar os outros.
8. Doar generosamente. Não ser avarento.
9. Atualizar a harmonia. Não ser raivoso.
10. Experienciar a intimidade das coisas. Não difamar os Três Tesouros.

Os Dez Preceitos Graves
Adaptação da versão de Robert Aitken Roshi
(tradução: Monja Isshin)

1. Não matar
2. Não roubar
3. Não abusar da sexualidade
4. Não mentir
5. Não oferecer nem tomar drogas
6. Não discutir as falhas dos outros
7. Não elogiar a si mesmo e abusar dos outros
8. Não ser mesquinho com os recursos do Darma
9. Não ser indulgente com a raiva
10. Não difamar os Três Tesouros

Código de Ética do Centro Zen de Rochester
(Tradução: Francisco Scherer; Revisão: Giovanni Kakugen)

B. Os Três Refúgios

Os três refúgios representam a fundação e a orientação de nossas vidas como seguidores do Caminho de Buda.

1. Eu tomo refúgio no Buda. Ao tomar refúgio no Buda, nós reconhecemos a Natureza Búdica de todos os seres. Embora haja diferentes níveis de autoridade administrativa e religiosa no Centro Zen, nós reconhecemos que todos nós somos, igualmente, a expressão da Natureza Búdica.

2. Eu tomo refúgio no Dharma. Ao tomar refúgio no Dharma, nós reconhecemos a sabedoria e a compaixão do modo de vida Budista. É através do Dharma que nós exprimimos e tornamos acessíveis os ensinamentos de Buda tal como nos foram transmitidos através da linhagem de nossos professores. O termo “Dharma” é freqüentemente traduzido como “Lei”, e nesta perspectiva nós podemos ver os ensinamentos de Buda como diretrizes para nosso comportamento em todas as áreas de nossas vidas.

3. Eu tomo refúgio na Sangha. Ao tomar refúgio na Sangha, nós reconhecemos o importante papel que a vida comunitária do Centro Zen desempenha na nossa prática. A fim de que a Sangha seja um refúgio, nós aspiramos criar um ambiente inclusivo, com espaço para compreensão e aceitação de nossas diferenças. Ao mesmo tempo, nós trabalhamos para implementar a percepção de que a Sangha e seus membros não são entidades separadas. Uma comunicação aberta e permanente dentro da Sangha é essencial para que seja criado este refúgio. Quaisquer preocupações ou conflitos éticos devem ser integralmente ouvidos e apropriadamente discutidos./

C. As Três Resoluções Gerais

As Três Resoluções Gerais são inseparáveis da prática budista ensinada no Centro Zen. Eles representam a aspiração de qualquer seguidor do Caminho de Buda.

Eu decido evitar o mal. Evitar o mal significa abster-se de dano a si mesmo e aos demais – ou a animais, plantas ou à Terra – por meio de nossos pensamentos, palavras e ações.

Eu decido fazer o bem. Fazer o bem significa agir com base na compaixão e equanimidade de nossa natureza desperta. Como parte de nosso esforço para viver eticamente, nós abraçamos as práticas Mahayanas da confissão, do arrependimento, reparação e reconciliação.

Eu decido libertar todos os seres sencientes. Libertar todos os sencientessignifica manifestar a nossa Natureza Búdica para o benefício de todos. Quando nós expressamos a nossa natureza desperta, nós damos aos demais a oportunidade descobrir a sua própria Mente Verdadeira.

D. Os Dez Preceitos Cardinais

Os Dez Preceitos Cardinais são inseparáveis da Natureza Búdica e de nossos relacionamentos.

1. Eu decido não matar, e sim cuidar de toda forma de vida. Este preceito expressa a intenção de viver de forma compassiva e inofensiva, e deriva do reconhecimento da unidade intrínseca de toda existência. Quando compreendido em seu contexto mais amplo, “não matar” também pode ser entendido como não causar dano, especialmente não causar dano ao corpo ou a psique de outro. Violência física e comportamento abusivo (o que inclui ameaças física e demonstrações extremas de raiva e malícia) são vistos como uma forma de “matar”. Conseqüentemente todas as armas de fogo e outras armas projetadas principalmente para tirar a vida não são permitidas dentro dos locais de prática do Centro Zen, e carnes não deverão ser consumidos dentro dos locais de prática do Centro Zen, a menos que tal seja permitido pelo Abade em circunstâncias especiais. Nós também reconhecemos nosso papel, seja diretamente ou em cumplicidade com outros, no aniquilamento de outras formas de vida. Como nós somos uma Sangha, quando questões que incluem o aniquilamento de animais e plantas são levantadas, nós precisamos cuidadosamente considerar as nossas necessidades reais e nossas responsabilidades, para que seja possível trabalhar para o benefício de todos os seres.

2. Eu decido não tomar o que não é dado, e sim respeitar a propriedade alheia. Este preceito expressa o comprometimento de viver com base em um coração generoso, ao invés de viver com base em uma menteávida.Este comprometimento está baseado na percepção de que, tal como nós somos, nada nos falta. Em um nível pessoal, o comportamento ganancioso prejudica a pessoa que rouba tanto quanto prejudica a pessoa que é vítima do roubo. Em nível comunitário, roubar pode comprometer ou mesmo destruir o ambiente de confiança mútua para a prática Zen. Aqueles que administram os fundos da Sangha ou outros recursos tem a responsabilidade especial de zelar pelos mesmos e impedir o mal-uso deliberado ou a apropriação indébita destes recursos e fundos, uma vez que o mal uso deliberado e a apropriação indébita são, ambos, formas institucionais de roubo (Favor consultar Seções V, Conflitos de Interesse, e VI, Política Financeira, Proibição de Benefício Privado, no texto infra). Em adição, nós reconhecemos que o mal-uso de autoridade e status é uma forma de tomar aquilo que não é dado. Dentro da complexa vida da Sangha, vários níveis hierárquicos de autoridade e anterioridade desempenham uma função em determinadas situações. É particularmente importante que indivíduos em posições de confiança não utilizem a sua autoridade como uma forma de obter privilégios especiais, ou como uma forma de controlar ou influenciar os demais de maneira inapropriada.

3. Eu decido não utilizar mal a minha sexualidade, e sim ser cuidadoso e responsável. Nós reconhecemos que a sexualidade faz parte da nossa prática tanto quanto qualquer outro aspecto das nossas vidas diárias. Reconhecer e honrar a nossa sexualidade é uma forma de criar um ambiente onde relacionamentos conscientes e compassivos podem ser cultivados. Deve ser tomado um cuidado especial quando pessoas de status desiguais ou níveis desiguais de autoridade iniciam uma relação sexual. Em especial, existem duas formas de relacionamento que podem levar a grande dano e confusão. Cada uma destas formas é considerada uma violação deste preceito. Em primeiro lugar, todo adulto que se envolver sexualmente com um menor está incorrendo em comportamento sexual inadequado. Evitar relacionamentos desta natureza é uma responsabilidade exclusiva do indivíduo adulto.

Em segundo lugar, é considerado um mal abuso de autoridade, responsabilidade e sexualidade o envolvimento sexual de um professor do Centro Zen com o seu ou sua estudante. Se um professor e/ou estudante sentir-se em risco de violar esta diretriz, ela ou ela deve suspender o relacionamento professor-aluno e procurar aconselhamento com o Abade do Centro Zen e/ou com o Comitê de Aconselhamento.

Antes de formar um relacionamento sexual com qualquer um que é ou recentemente tenha sido um estudante, qualquer Instrutor, o Responsável pelo Zendo, qualquer Líder Afiliado, ou qualquer outra pessoa em uma posição formal que possa acarretar claras vantagens ou influência sobre outros, deverá discutir com o abade se este potencial relacionamento é adequado e correto. O Abade, antes de formar um relacionamento desta natureza, deverá discutir com o Comitê de Aconselhamento se este é adequado e correto. É também considerado um mal uso dasexualidade o envolvimento sexual de um professor do Centro Zen com um ex-estudante antes do término do prazo de um ano, contado a partir do término do relacionamento professor-estudante.

Um cuidado especial deve ser tomado com novos membros do Centro Zen. Nós acreditamos que um novo membro demora aproximadamente seis meses para estabelecer os fundamentos da sua prática e começar a entender a complexa natureza dos relacionamentos internos da Sangha. A fim de proteger a oportunidade de prática que todo novo membro tem, nós esperamos que qualquer membro com mais de seis meses de prática aja com especial cuidado antes de formar um potencial relacionamento com qualquer pessoa durante os primeiros seis meses da sua participação, como membro, das atividades do Centro Zen.

Qualquer pessoa que vier ao Centro Zen, em qualquer condição, tem o direito de não ser assediado sexualmente. Continuar expressando interessesexual, após ser informado de que tal interesse não é bem-vindo, também é considerado um mal uso da sexualidade (Ver Seção II, Relacionamentos Bilaterais, e Seção III, Assédio Sexual, no texto infra).

4. Eu decido não mentir, e sim falar a verdade.O preceito “não mentir” é particularmente importante para a vida comunitária de uma Sangha. Apesar de as transgressões éticas poderem envolver qualquer um dos preceitos, muitas dessas dificuldades não surgiriam se não houvesse um elemento de falsidade envolvido. Mentir para si mesmo, para outro ou para a comunidade obscurece a natureza da realidade e cria obstáculos à prática do Budismo. Mentir pode incluir a retenção intencional de informação, meias-verdades, a criação deliberada de falsas impressões, e não corrigir abertamente as mentiras. Uma comunicação aberta e direta é essencial em nosso trabalho e prática comunitária. Nós temos direito à informação completa e direta quando nós solicitamos avaliações sobre nosso comportamento, posição, ou desempenho no seio da comunidade. Com nossa solicitação esperamos que esta informação seja dada com um espírito de honestidade e compaixão. Estudantes no Centro Zen deveriam sentir que eles podem praticar livremente em uma atmosfera de confiança. Os professores e líderes de prática do Centro Zen não devem revelar informação recebida em dokusan, daisan, ou em discussões onde a confidencialidade é solicitada e concedida, a não ser que sério dano possa resultar à indivíduos ou à Sangha se esta informação não for revelada. Mesmo quando não há solicitação específica de reserva, estas informações não devem ser partilhadas casualmente em nenhuma circunstância por nenhuma das pessoas envolvidas na conversação. No contexto do processo de ensinamento, entretanto, consultas entre professores sobre assuntos que não são estritamente confidenciais podem ser apropriadas, particularmente quando membros da equipe de funcionários estão envolvidos. Todos aqueles que se envolverem nestas consultas deverão fazer todo esforço para assegurar que isto é feito de forma sensível, justa e respeitosa.

5. Eu decido manter a minha mente clara, não abusar do álcool ou outros intoxicantes, e nem levar os outros a fazê-lo. A prática budista ocorre dentro de um contexto de consciência e plena atenção, um estado de mente que não é condicionado por tóxicos de nenhum tipo. Quando a claridade é perdida, é muito fácil violar os demais preceitos. Além disso, nós pretendemos que o Centro Zen seja um ambiente que apóie aqueles que estãotentando viver sem tóxicos. Portanto, álcool e intoxicação por drogas no Centro Zen é inapropriado e constitui causa de preocupação e possível intervenção. Quando um membro está envolvido em uso abusivo de drogas ou se torna dependente das mesmas, é importante lembrar-lhe que a liberação de todos os apegos está no coração da prática Budista, e que se espera que ele ou ela busque ajuda dentro e/ou fora da Sangha. Uma vez que a negação dos fatos é freqüentemente um sintoma de dependência, a Sangha é encorajada a ajudar pessoas dependentes a reconhecer a necessidade de auxílio.

6. Eu decido não falar sobre as falhas de outros, mas sim ser compreensivo e solidário. Este preceito deriva de nossos esforços para construir harmonia social e compreensão mútua. Declarações falsas e maliciosas, por sua própria natureza, são atos de alienação que originam-se de uma percepção ilusória de oposição entre “eu” e “outros”. Geralmente a injúria traz como conseqüências a dor para os outros, e a fragmentação para a Sangha. Quando surgir a intenção de injuriar, esforçar-se para compreender as raízes deste impulso já uma expressão deste preceito. E mesmo quando uma afirmação difamatória é consistente com os fatos, aqueles que se engajarem em criticismo gratuito podem ser feridos pela influência negativa que resulta do ato de falar de forma insistente nas falhas de outras pessoas.

7. Eu decido não enaltecer a mim mesmo e desfazer os demais, mas sim superar as minhas próprias limitações.Enquanto que alegrar-se com nossas melhores qualidades e feitos é uma prática Budista consagrada pelo tempo, elogiar a si mesmo ou buscar um ganho pessoal às custas dos demais é uma atitude derivada de uma compreensão equivocada da natureza interdependente do “eu”. No Centro Zen, poderá ser necessário, em alguns casos, criticar a ação de certos indivíduos ou grupos. Quando tal é feito, nós devemos prestar atenção especial aos nossos motivos, ao conteúdo específico do que é dito, a quem é dito, e às potenciais repercussões da crítica.

8. Eu decido não sonegar ajuda espiritual ou material, mas conceder-las gratuitamente quando necessário. Todas os cargos no Centro Zen, incluindo a função de Abade, existem para o apoio da prática e despertar de todos. Nem os recursos do Centro Zen nem qualquer posição dentro do Centro Zen são posse de alguma pessoa específica. Não é apropriado para qualquer um, especialmente um professor, usar seu relacionamento com o Centro Zen para obter vantagem pessoal às custas da Sangha ou de qualquer um de seus membros (Ver Seção V, Conflitos de Interesse, e Seção VI, Política Financeira – Proibição de Benefício Privado, no texto infra). No espírito de desprendimento, grupos de tomada de decisão no Centro Zen devem tomar decisões conjuntas de forma cooperativa, e com um esforço sincero de levar em consideração todos os pontos de vista. É importante que as finanças do Centro Zen, a estrutura do processo de decisão, e as atas dos órgãos mais importantes de decisão sejam disponibilizadas à todos de uma forma acessível e compreensível.

9. Eu decido não me entregar à raiva, mas sim praticar a paciência. O cultivo da má-vontade é um veneno para indivíduos e para a comunidade. Ainda mais corrosivo é o cultivo de idéias de vingança. Os membros da Sangha que estiverem em conflito ou tensão com outros membros ou com qualquer grupo de tomada de decisão do Centro Zen devem tentar resolver estes impasses diretamente em espírito de honestidade, humildade e de amor-bondade. Entretanto, se uma resolução informal não é viável,a mediação deve ser buscada como uma forma de esclarecer a dificuldade.

10. Eu decido não desrespeitar Três Tesouros (Buda, Dharma e Sangha), mas sim nutri-los e sustenta-los. Como os Três Tesouros são inseparáveis uns dos outros, o despertar modela a nossa prática e a nossa vida comunitária, a prática modela a nossa vida comunitária e o nosso despertar, e a vida comunitária modela o nosso despertar e a nossa prática. O desrespeito a qualquer um dos três tesouros acarreta também danos para os outros dois. Reconhecer as nossas transgressões, buscar reconciliação, e renovar o nosso compromisso com os preceitos é o trabalho da Natureza Búdica e a reafirmação nosso lugar na Sangha. Quando a integridade da Sangha é honrada e protegida, os Três Tesouros se manifestam.

Votos dos Fazedores de Paz (Peacemakers) para o Dia de Reflexão
(tradução: Monja Coen, Zendo Brasil)

Eu, ______________ pelo período deste dia, retorno e me abrigo em Buda, a natureza desperta de todos os seres; no Darma, oceano de sabedoria e compaixão, e na Sanga, a comunidade daqueles que vivem em harmonia com todos os Budas e Darmas.

Eu, _______________, pelo período deste dia, me comprometo a não-saber, a fonte de todas as manifestações, e a ver todas as manifestações como ensinamentos do não-saber; e também me comprometo a testemunhar, permitindo-me ser tocado pelas alegrias e dores do universo; convido todos os espíritos famintos a entrarem na mandala do meu ser e dedico toda minha energia e amor na cura de mim mesmo/a, da terra, da humanidade e de tudo que existe.

1. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não-matar; não levando uma vida prejudicial nem encorajando outros a fazê-lo, eu, _______________, com gratidão, pela duração de um dia, reconheço que não estou separado de tudo que é. Viverei em harmonia com tudo que vive e o entorno que o sustenta.

2. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não-roubar, eu, ________________, com contentamento, pela duração de um dia, estarei satisfeito com o que tenho, e livremente darei, pedirei e aceitarei o que é necessário.

3. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de uma conduta casta, eu, _______________, com amor, pela duração de um dia, encontrarei tudo que existe com respeito e dignidade. Eu darei e aceitarei amor e alegria sem apego.

4. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não-mentir, dizendo a verdade e não enganando ninguém, eu, ______________, com honestidade, pela duração de um dia, escutarei e falarei a partir do coração. Verei e agirei de acordo com o que é.

5. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não estarem deludidos, e tampouco encorajarem outros a fazê-lo, eu, ___________________, com consciência, pela duração de um dia, cultivarei uma mente que vê claramente. Abraçarei diretamente tudo que experimentar.

6. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não falar dos erros e falhas alheias, eu, _____________________, com bondade, pela duração de um dia, aceitarei o que cada momento tem a oferecer. Assumirei responsabilidade por todas as coisas na minha vida.

7. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não elevar a si mesmos e rebaixar os outros, eu, _______________, com humildade, pela duração de um dia, direi o que percebo ser verdade sem culpa ou acusações. Darei o melhor de mim e aceitarei os resultados.

8. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não serem avarentos, eu, ___________________, com generosidade, pela duração de um dia, usarei todos os ingredientes da minha vida. Não cultivarei uma mente de pobreza em mim mesmo e em outros.

9. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não ficar com raiva (não ser movido pela raiva) e de não guardar ressentimento, ódio ou vingança, eu, ___________________, com determinação, pela duração de um dia, transformarei sofrimento em sabedoria. Incluirei todas as experiências negativas em minha prática.

10. Como fazedores da paz, através do espaço e do tempo, têm observado o preceito de não pensar mal dos Três Tesouros, eu, ___________________, com compaixão, pela duração de um dia, honrarei minha vida como um instrumento para fazer a paz. Reconhecerei a mim mesmo e os outros como manifestações da Unidade, Diversidade e Harmonia.

Os Votos para o Dia de Reflexão do Zen Center de Los Angeles
(tradução: Monja Isshin)

1. Reconhecerei que não sou separado de tudo que é. Esta é a prática de Não-matança. Não levarei uma vida destrutiva, nem incentivarei outros a assim fazer. Viverei em harmonia com todas as formas de vida e com o meio ambiente que lhe dá sustento.

2. Ficarei satisfeito com aquilo que tenho. Esta é a prática de Não-roubo. Livremente darei, pedirei e aceitarei aquilo que for necessário.

3. Tratarei todas as criaturas com respeito e dignidade. Esta é a prática de conduta casta. Darei e aceitarei amor e amizade com desapego.

4. Direi a verdade e não enganarei a ninguém. Esta é a prática de Não-mentira. Falarei a partir do coração. Verei e agirei de acordo com aquilo que é.

5. Cultivarei a mente que enxerga claramente. Esta é a prática de Não Ser Deludido. Não incentivarei que os outros se deludam. Abraçarei todas as experiências diretamente.

6. Aceitarei incondicionalmente aquilo que cada momento oferece. Esta é a prática de Não Falar sobre os Erros e Falhas dos Outros. Assumirei a responsabilidade por tudo na minha vida.

7. Direi aquilo que percebo como sendo a verdade sem culpas ou acusações. Esta é a prática de Não me Elevar e Culpar os Outros. Darei o meu melhor esforço e aceitarei os resultados.

8. Usarei todos os ingredientes da minha vida. Esta é a prática de Não Ser Avarento. Não fomentarei uma mente de pobreza em mim ou nos outros.

9. Transformarei o sofrimento em sabedoria. Esta é a prática de Não Ser Raivoso. Não guardarei ressentimentos, ira ou vingança. Tomarei todas as experiências negativas como parte da minha prática.

10. Honrarei a minha vida como um instrumento da construção da paz. Esta é a prática de Não Pensar Mal dos Três Tesouros. Reconhecerei a mim mesmo e aos outros como manifestações da Unidade, Diversidade e Harmonia.

Zoketsu Norman Fischer Sensei, The Everyday Zen Foundation
(tradução: Monja Isshin)

1. Não matar mas afirmar a vida.
2. Não roubar aquilo que não tenha sido dado, mas receber aquilo que seja oferecido como presente.
3. Não abusar da sexualidade mas ser cuidadoso e leal nos relacionamentos íntimos.
4. Não mentir mas ser verdadeiro.
5. Não se intoxicar com substâncias ou ideologias mas promover a clareza e consciência.
6. Não falar das falhas dos outros mas falar a partir da bondade-amorosa.
7. Não se elogiar às custas dos outros mas ser modesto.
8. Não ser possessivo de qualquer coisa mas ser generoso.
9. Não guardar raiva mas perdoar.
10. Não fazer nada para diminuir os Três Tesouros mas apoiar e nutrí-los.

Sangharakshita
(tradução: Monja Isshin)

1. Comprometo-me no treinamento da abstenção da matança de seres vivos. Com atos de bondade-amorosa, purifico o meu corpo.
2. Comprometo-me no treinamento da abstenção de tomar aquilo que não foi dado. Com generosidade de mãos abertas, purifico o meu corpo.
3. Comprometo-me no treinamento da abstenção de condutas sexuais impróprias. Com quietude, simplicidade e contentamento, purifico o meu corpo.
4. Comprometo-me no treinamento da abstenção da fala falsa. Com a comunicação da verdade, purifico a minha fala.
5. Comprometo-me no treinamento da abstenção da fala áspera. Com palavras bondosas e graciosas, purifico a minha fala.
6. Comprometo-me no treinamento da abstenção da fala frívola. Com a fala harmoniosa e de ajuda, purifico a minha fala.
7. Comprometo-me no treinamento da abstenção da fala difamatória. Com a fala harmoniosa e de ajuda, purifico a minha fala.
8. Comprometo-me no treinamento da abstenção da ganância. Abandonando a ganância em favor da tranqüilidade, purifico a minha mente.
9. Comprometo-me no treinamento da abstenção do ódio. Transformando o ódio em compaixão, purifico a minha mente.
10. Comprometo-me no treinamento da abstenção dos pontos de vista falsos. Transformando a ignorância em sabedoria, purifico a minha mente.

Os Cinco Maravilhosos Treinamentos da Consciência
(anteriormente “Os Cinco Maravilhosos Preceitos”)
Tradição Zen do Mestre Thich Nhat Hanh
– do site “Chung Tao” de Internet

O Primeiro Treinamento da Plena Consciência:
Atento ao sofrimento causado pela destruição da vida, eu me comprometo a cultivar a compaixão e aprender modos de proteger as vidas das pessoas, animais, plantas e minerais. Eu estou empenhado em não matar, não permitir que outros matem, e não tolerar qualquer ato de matança no mundo, seja em meus pensamentos, seja em meu modo de vida.

O Segundo Treinamento da Plena Consciência:
Atento ao sofrimento causado pela exploração, injustiça social, roubo e opressão, eu me comprometo a cultivar o amor pleno e aprender modos de trabalhar pelo bem estar das pessoas, animais, plantas e minerais. Eu me comprometo a praticar a generosidade compartilhando meu tempo, energia e recursos materiais com aqueles que estão em real necessidade. Estou empenhado em não roubar e não possuir nada que deveria pertencer a outros. Eu respeitarei a propriedade alheia, mas procurarei impedir que outros lucrem com o sofrimento humano ou com o sofrimento de outras espécies na Terra.

O Terceiro Treinamento da Plena Consciência:
Atento ao sofrimento causado pela má conduta sexual, eu me comprometo a cultivar a responsabilidade, e aprender modos de proteger a segurança e integridade de indivíduos, casais, famílias e da sociedade. Eu estou empenhado a não me envolver em relações sexuais sem amor e sem um compromisso duradouro. Para preservar a felicidade de mim mesmo e de outros, estou determinado a respeitar meus compromissos e os compromissos alheios. Farei tudo em meu poder para proteger as crianças do abuso sexual, e para impedir que casais e famílias sejam separados devido à má conduta sexual.

O Quarto Treinamento da Plena Consciência:
Atento ao sofrimento causado pela fala imprópria e pela inabilidade de escutar aos outros, eu me comprometo a cultivar a fala amorosa e a escuta atenciosa, de modo a trazer alegria e felicidade para os outros e assim aliviá-los de seu sofrimento. Sabendo que as palavras podem criar tanto felicidade como sofrimento, eu prometo aprender a falar sinceramente, com palavras que inspirem autoconfiança, alegria e esperança. Estou empenhando a não divulgar notícias que eu não saiba serem corretas e a não criticar ou condenar coisas das quais não estou seguro. Eu me absterei de articular palavras que possam causar divisão ou discórdia, ou que possam causar danos às famílias ou à comunidade. Eu farei todos os esforços para reconciliar e solucionar todos os conflitos, mesmo os insignificantes.

O Quinto Treinamento da Plena Consciência:
Atento ao sofrimento causado pelo consumo impróprio, eu me comprometo a cultivar a boa saúde física e mental para mim, minha família, e minha sociedade, praticando os atos de comer, beber e consumir coisas de forma consciente. Eu me comprometo a ingerir apenas aquilo que preserve a paz, o bem-estar e o prazer em meu corpo, em minha consciência, e no corpo e consciência coletivos de minha família e da sociedade. Eu estou empenhado em não usar álcool ou qualquer outro intoxicante, e não consumir alimentos ou outros produtos que contenham venenos, tais como certos programas de televisão, revistas, livros, filmes e tipos de conversa. Eu estou consciente de que danificar meu corpo ou minha consciência com estes venenos é como trair meus antepassados, meus pais, minha sociedade e as gerações futuras. Eu trabalharei para transformar a violência, o medo, a raiva e a confusão em mim e na sociedade praticando um regime de vida em meu benefício e em prol da sociedade. Eu entendo que um regime de vida correto vem a ser crucial para a auto-transformação e para a transformação da sociedade.

. Ler mais:
A Ordem Monástica da Escola Soto Shu (texto reproduzido do antigo site do Zendo Brasil e revisado, sobre a prática Leiga e a Ordem Monástica de nossa escola)
Formação de um monge Soto Zen
Qual o significado de Kokusai Fukyôshi (Missionário Internacional)?
Qual o Significado de Kyoshi (Professor de Darma)?
Qual o significado de Zuise (Debut)?
Qual o significado de Denpô (Transmissão de Darma)?
Qual o significado de Hôkei (Linhagem no Darma)?
Qual o Significado de Hossenshiki (Combate de Darma)?
Qual o Significado de Shuso (Líder dos Noviços)?
Qual o Significado de Unsui (2)?
Qual o Significado de Unsui (1)?
Qual o Significado de Shukke Tokudo?
Ordenação Monástica
– Ordenação Unsui em Florianópolis
Qual o Significado de Jukai?
– Os Preceitos do Bodisatva

14 Comentários »

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  1. very good

  2. Bom poder estudar por aqui; há muito o que transformar em minha vida.
    Muito obrigado.
    Gassho.
    Manoel

  3. Participei do zazen hj, 08/11/08. Obrigado a todos pela acolhida e pelos ensinamentos.

  4. Sou espírita Cristã há três gerações e,apesar disso,venho tendo dificuldade em recuperar a paz depois de grave crise em várias áreas da minha vida. Esse texto me ajudou bastante hoje. Pretendo conhecer mais.

  5. Ola

    Gostaria de saber como praticar o zazen numa cadeiras de rodas..Nao tenho como manter a coluna ereta..
    Paz
    Eduardo

    • Prezado Eduardo,
      Podemos pratica o zazen em qualquer posição. Recomendamos as posturas de lótus e semi-lótus, com a coluna reta, por estas serem os mais estáveis. Mas podemos praticar o zazen até deitados, quando necessário (mas, deitado, é muito fácil cair no sono…). Além da dignidade destas posturas, elas ajudam minimizar o cansaço e dor provocado pelos desequilíbrios do trabalho muscular. Mas isto é o ideal, para quem pode.
      O fator mais importante para todos os praticantes é de estar numa postura confortável, sem estar tão totalmente confortável que acabe caindo no sono.
      Portanto, simplesmente senta-se da forma mais confortável possível e faça a sua meditação.
      Você pode encontrar instruções sobre o zazen aqui: Como praticar zazen em casa
      Boa sorte e boa prática!
      Gassho,
      Monja Isshin

  6. Paz monja:
    aprendo a cada dia , estou praticando e estudando estou agora na paz !!! obrigada e namastê.

  7. Pôxa, estou conhecendo o Budismo há pouco mais de tranta dias…Recito procurando entender e praticá-lo com todo amor do meu coração. Obrigada!
    Maria Regina
    Namastê.

  8. gostaria de saber se há no rio de janeiro algum local de preparação de monge
    budista.
    grato.

    • conheço o zen budismo através de literatura,e sempre achei autorevelador.

    • Prezado Darcy,

      Sei que há vários grupos de prática no Rio, mas, até onde eu sei, nenhum deles tem Professor de Darma qualificado residente. São liderados por praticantes leigos ou por monges-noviços, e recebem a visita de Professor(a) de Darma qualificado(a) periodicamente (por exemplo: Monja Coen, Monge Gensho, outro?).
      Pessoalmente, não tenho relacionamento com nenhum destes grupos (moro no sul do país, o que dificulta as coisas um pouco) e não sei dar indicações.
      Acho que terá que consultar o “santo Google” – pesquise sobre quem é o/a Professor/a de Darma responsável de cada grupo, visite os vários grupos e veja onde você sente afinidade…
      Boa sorte.
      Gassho,
      Monja Isshin

  9. […] católicos). O postulante é aquele que assumiu o compromisso de se tornar monge e o guarda os preceitos do curso que participa, mantendo as práticas comunitárias. Os postulantes passam os seus dias […]

  10. […] católicos). O postulante é aquele que assumiu o compromisso de se tornar monge e o guarda os preceitos do curso que participa, mantendo as práticas comunitárias. Os postulantes passam os seus dias […]

  11. […] Ler mais: – A Ordem Monástica da Escola Soto Shu – Formação de um monge Soto Zen – Qual o significado de Kokusai Fukyôshi (Missionário Internacional)? – Qual o significado de Zuise (Debut)? – Qual o significado de Denpô (Transmissão de Darma)? – Qual o significado de Hôkei (Linhagem no Darma)? – Qual o Significado de Hossenshiki (Combate de Darma)? – Qual o Significado de Shuso (Líder dos Noviços)? – Qual o Significado de Unsui (2)? – Qual o Significado de Unsui (1)? – Qual o Significado de Shukke Tokudo? – Ordenação Monástica – Ordenação Unsui em Florianópolis – Qual o Significado de Jukai? – Os Preceitos do Bodisatva […]


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