Qual o Significado de Hômyô (Nome de Darma)?
setembro 23, 2017 às 5:41 pm | Publicado em Preceitos Budistas, Professor de Darma Zen Budista, Qual o Significado, Uncategorized, Zen Budismo em Porto Alegre | Deixe um comentário
Kechimyaku Japonês (não preenchido totalmente)
Durante a cerimônia de Transmissão dos Preceitos (Jukai), no qual o aluno faz os votos de orientar a sua vida em acordo com os Preceitos do Bodisatva, o professor, agora na função de preceptor, dá ao aluno um Nome de Darma (法名, Hômyô).
É o preceptor que escolhe o Nome de Darma do aluno. Sua escolha pode ser baseada numa qualidade que vê no seu aluno, numa qualidade que deseja incentivar o aluno a desenvolver ou até simplesmente num dos sons de seu nome civil.
Na cerimônia, o aluno recebe um rakusu e um documento de “linhagem de sangue” (血脈, kechimyaku [pronunciado ketchimyaku) e ingressa numa linhagem de transmissão do darma (法系, hôkei) que vem desde o Shakyamuni Buda, passando pelos mestres da linhagem através dos séculos até o preceptor que oficia a cerimônia e adicionando o nome do novo praticante até retornar ao Shakyamuni Buda num círculo sem fim.
Vídeo: Karma Ghost (Fantasma Carma)
novembro 18, 2013 às 9:32 am | Publicado em Compaixão Zen Budista, Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Uncategorized, Vídeo, Zen Budismo em Porto Alegre | Deixe um comentário Este vídeo conta uma história – de humor negro – sobre os efeitos cumulativos do carma negativo. Lembre que podemos criar carmas positivos ou negativos – mas a personagem desta história só cria carmas negativos…
Temos cenas que mostram como a ignorância causada pelo carma negativo pode nos deixar cegos, provocando a criação de mais carma negativo. Mostra também a maneira como, quando um determinado carma (positivo ou negativo) é “gasto”, o fantasma do desenho tira a camiseta com o rótulo daquele carma e deixa de acompanhar a pessoa.
É importante lembrar que, sendo uma história animada, conta uma versão hiper-simplificada sobre o funcionamento da Lei de Carma. Na realidade, esta Lei é extremamente sutil e complexa, envolvendo fatores mentais e sociais quase impossíveis de se imaginar.
No Zen, falamos pouco sobre a Lei de Carma ou sobre Méritos para evitar a formação de uma “mentalidade de contabilidade” (carma positivo – carma negativo = o meu saldo cármico). Mas, nunca imaginamos que se pode “escapar” da Lei de Carma. No passado, chegaram a ter algumas pessoas chegaram a afirmar que atos praticados no estado de “mushin” (não-mente, um estado transcendental do “Vazio”) seriam atos isentos da criação de carmas negativos ou positivos, mas este é um argumento que entra em conflito com os ensinamentos do Buda e deve ser totalmente desconsiderado.
A prática Budista, como ensinado pelo Buda, tem três aspectos (sikkhā), os Três Treinamentos (sikkhā ou Sangaku 三學): 1. Estudo (o treinamento superior da sabedoria) 2. Moralidade (o treinamento superior da virtude) e 3. Meditação (o treinamento superior da mente).
Desta forma, o cultivo da moralidade, através da prática dos Preceitos, é indispensável para o Caminho de Buda.
. outros vídeos do mesmo artista no site Billyblob.
Declaração Pública do CBB
março 13, 2013 às 7:13 am | Publicado em Diálogo Interreligioso, Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Zen Budismo em Porto Alegre | Deixe um comentárioComo membro-colaboradora do CBB, apoio esta declaração pública:
O Colegiado Buddhista Brasileiro (CBB) vem nesta expressar sua profunda preocupação com a indicação e com a nomeação do Deputado Marcos Feliciano (PSC) para a diretoria da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da câmara.
Nossa preocupação se deve ao inequívoco discurso intolerante e alienador que caracteriza as ideias do referido deputado. Suas palavras e atitudes de fundo racista e segregador o tornam um claro exemplo de tudo o que deveria ser denunciado pelo mais importante órgão de promoção e defesa dos direitos humanos em nosso país. Que as lideranças políticas brasileiras, por força de omissão ou deliberada troca de favores, permitam a tal pessoa assumir a coordenação da CDHM, demonstra um preocupante cenário de alienação ética no Brasil.
Acreditamos que a pregação do ódio contra quaisquer grupos étnicos, comunidades sociais ou instituições religiosas motiva com frequência atos de violência contra indivíduos e contra essas mesmas organizações e minorias. O CBB entende que, ao citar “comunidades sociais” deve-se considerar quaisquer grupos e comportamentos que não violentam os direitos alheios, entre os quais a comunidade LGBT. O CBB rejeita implicitamente as declarações homofóbicas do deputado citado juntamente com todas as outras manifestações discriminatórias. Esta cultura de ódio e fanatismo, sendo ela mesma fruto de uma profunda falta de consciência e grande desrespeito humano, torna-se ao final desse processo destrutivo e ignorante um câncer a devorar mentes e corações em todas as camadas sociais, atingindo a todos sem exceção. Tais práticas são essencialmente incompatíveis com qualquer proposta construtiva e unificadora para toda sociedade humana fundamentada em direitos e liberdades, base do estado laico e do próprio estado de direito.
O Colegiado Buddhista Brasileiro, fundamentado na tradição do Dharma de Buddha, entende que o bem comum em uma sociedade somente prevalece quando suas instituições políticas e sociais são capazes de criar condições para que o diálogo, a compreensão, a compaixão, a justiça social e o verdadeiro exercício da tolerância sejam não apenas possíveis a todos os seus cidadãos, mas adequadamente exemplificados pelos seus mais altos representantes.
Neste sentido, a atual condição da gestão política brasileira tem reiteradamente sido um demonstrativo de grave desprezo aos mais fundamentais elementos éticos e de justiça ao permitir que indivíduos alienados em suas crenças pessoais e tacanhos em suas opiniões assumam posições em que a consciência, o equilíbrio e a clareza de visão são qualidades essenciais.
É preciso que haja uma real mudança de atitudes no congresso brasileiro, e que os direitos humanos sejam exercidos e definidos com sabedoria e correção. A nomeação do deputado Marcos Feliciano apenas reflete a medíocre interpretação dos modos e fundamentos que integram o conceito legislativo da sociedade brasileira por parte de seus representantes políticos. Ela também simboliza a assustadora corrupção de valores que domina os poderes políticos atuais em nosso país, que distorce a democracia para favorecer interesses escusos.
O Brasil, já há muito tempo, é liderado e legislado por parcialidades. Doutrinas populistas e manipuladoras da ignorância e das carências sócio-educacionais neste país estão cada vez mais assumindo nichos políticos essenciais, e defendendo por meio de suas visões particulares a sustentação da cobiça dos poderosos.
O CBB repudia esta cultura da mediocridade, este desrespeito aos valores de consciência e coerência que grassa na sociedade brasileira, e conclama aos seus representantes políticos a terem mais visão e dignidade, mais honestidade e valor humano. Que seja revertida a nomeação do deputado Marcos Feliciano para coordenação da Comissão dos Direitos Humanos e Minorias da Câmara, e que seja realizada uma ampla reforma ética nas ações políticas de nosso país.
Colegiado Buddhista Brasileiro
Diretoria
Presidente Rev. Shaku Haku-Shin
Rev. Genshô Sensei
Dhammacariya Dhanapala
Shaku Hondaku
Rev. Miklos Kômyô
Presidente do Conselho do CBB
Rev. Prof. Dr. Ricardo Mário Gonçalves
Conselho
Lama Chagdud Khadro
Rev. Monge Rinchen Khienrab
Rev. Heyla Downey
Ven. Uttaranyana Sayadaw
Rev. Shaku Sogyo
Rev. Monja Sinceridade
Rev. Coen Senseio
Parinirvana da Buda
fevereiro 15, 2013 às 1:29 pm | Publicado em Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Professor de Darma Zen Budista, Uncategorized, Vídeo, Zen Budismo em Porto Alegre | Deixe um comentárioNa tradição japonesa, o dia 15 de fevereiro é considerado o dia do Parinirvana (falecimento) do Buda, quando, nos mosteiros e templos, é celebrada uma cerimônia especial.
Nas duas semanas anteriores, de 1 a 14 de fevereiro, no horário do Serviço Vespertino (Banka), é recitado o Breve Parinirvana Sutra, que transmite os últimos ensinamentos do Buda, logo antes de seu Parinirvana.
O Mestre Dogen escreveu, no seu Shôbôgenzô, um capítulo chamado Hachi Daijin Gaku (Os Oito Aspectos da Iluminação) onde ele comenta sobre os ensinamentos contidos no Breve Parinirvana Sutra.
Ontem, dia 14, durante a aula informal que faz parte das aulas do intervalo entre os módulos do Curso Fundamentos do Zen, falei sobre este texto do Mestre Dogen:
. baixar o Breve Parinirvana Sutra
. baixar o Hachi Daijin Gaku (Os Oito Aspectos da Iluminação)
. ver informações sobre os Cursos Presenciais (Jisui Zendô) e Cursos à Distância (Zendô Virtual)
. ler sobre a Liturgia Soto Zen (Serviços Diários, entre outros)
Lançamento de Livro Eletrônico
dezembro 21, 2012 às 10:15 am | Publicado em Compaixão Zen Budista, Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Uncategorized, Zen Budismo em Porto Alegre | 1 Comentário– O que é a compaixão?
– Será que a compaixão ainda tem valor na sociedade contemporânea?
– Como podemos cultivar a compaixão?
Nesta pequena obra, A Vida Compassiva: Compaixão, a Monja Zen Budista Isshin Havens, Sensei fala sobre a vida compassiva como caminho espiritual e aberta a praticantes de todas as religiões.Este é o primeiro de uma série de seis livretos tratando do tema Compaixão a partir de várias abordagens, como: o que é compaixão, o valor dela na sociedade contemporânea e como podemos cultivá-la. A perspectiva da abordagem, segundo a monja, é a de que a prática da compaixão constitui um caminho espiritual independente de religiões. Este primeiro livro está dividido nos capítulos A noite escura da alma, Surfar nas ondas da vida, O Ego, e Compaixão é sentir com amor.A obra é lançada agora em formato eletrônico após publicação impressa pela editora Pragmatha em 2010.
As versões epub, mobi e pdf (para leitura no PC, Smartphone, Tablete e Leitor Kobo) podem ser adquiridos seguindo as informações logo abaixo, enquanto que a versão para Kindle está disponível no site da Amazon e uma “amostra grátis” do primeiro capítulo para iPad/iPhone está disponível no iTunes.
Preço: R$ 8,00
Formas de Pagamento: Este valor pode ser depositado diretamente na conta da Sanga (neste caso, é necessário o envio de e-mail com os dados do depósito) ou pode ser pago através do sistema PagSeguro, clicando no botão abaixo (neste caso, o próprio sistema nos informa da liberação do pagamento):
Ao fazer um depósito direto ou pagamento on-line, por favor, envie mensagem informando os dados do depósito ou pagamento para aguasdacompaixao arroba gmail ponto com.
Banco Bradesco
Agência 3503-3 – 24 de outubro
Conta Corrente 0011817-6
Associação Comunidade Soto Zen Budista Zendo Sul
CNPJ: 13.490.319/0001-94
O link para “download” será enviado assim que houver confirmação do pagamento.
Em caso de aquisição para presente, preencha o formulário no site da Comunidade Zendo Sul depois de fazer o pagamento, assim poderemos enviar o link de download para a pessoa indicada.
Qual o significado de Hôkei (Linhagem no Darma)?
fevereiro 22, 2011 às 9:26 am | Publicado em Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Qual o Significado | Deixe um comentárioO Jukai (transmissão dos preceitos) é realizada na cerimônia de Zaike Tokudo (para leigos), como parte da cerimônia de Shukke Tokudo (ordenação de um monge-noviço) e como parte do processo da Transmissão de Darma (finalização do treinamento formal do monge).
Nestas ocasiões, geralmente é dado um documento de “linhagem de sangue” (kechimyaku 血脈) que simboliza a entrada na “família de Buda”. Neste documento consta a “linhagem no darma” (hôkei, 法系).
A linhagen no darma torna-se especialmente importante no cerimonial de Transmissão de Darma, que finaliza o treinamento formal de um monge. Nesta hora, o monge é reconhecido como um “portador” de sua linhagem. Se já completou a sua prática num mosteiro oficial de treinamento, depois de passar por mais um cerimonial chamado “Zuise” (瑞世, visita formal aos dois templos-sede), torna-se reconhecido formalmente como possuindo plenos poderes de transmitir esta linhagem para outros, oficiando cerimônias de Zaike Tokudo e Shukke Tokudo.
No serviço matinal diário da escola Soto Zen, recitamos a nossa linhagem – a nossa “árvore geneológica” – que vem desde o Shakyamuni Buda. Geralmente, a linhagem é recitada até o nome do professor do monge titular do templo ou centro de prática. Nos mosteiros, onde se encontram alunos de muitos professores de linhagens diferentes, esta recitação geralmente termina com o nome do Mestre Keizan, uma vez que a grande maioria dos professores de darma no Japão possui a mesma linhagen até este ponto.
Nesta recitação, relembramos todo o processo da transmissão do Darma de mestre para discípulo – de geração à geração – trazendo os ensinamentos até nós. Relembramos que fazemos parte da grande família de Buda. Hoje em dia, as linhagens completas já constam de mais de 90 nomes, enquanto que a versão curta (cujo título é 57 Budas), que é recitada nos mosteiros, contém 61 nomes (seis Budas anteriores, Shakyamuni Buda e 50 Ancestrais de Índia e China, seguidos dos primeiros quatro Mestres no Japão).
Ao pensar na linhagem, temos que considerar o fato de que, na época de Buda, esta era uma tradição oral, com os sutras passando a ser escritos somente mais ou menos 300 anos depois do parinirvana do Buda. Mesmo depois disto, muitos documentos se perderam e muita informação ficou para trás naquelas nuvens do tempo.
Por isso, não existem documentos suficientes para uma reconstrução precisa dos nomes anteriores do nome do Sexto Ancestral, Daikan Enô Daioshô (Hui Neng). A partir dele, os nomes tornam-se cada vez mais “documentados” e confiáveis, no sentido acadêmico.
Então, se parte desta linhagem que recitamos é “mítico”, por que motivo fazemos esta recitação?
Não é a precisão histórica documentada que é o aspecto mais importante para a nossa prática.
Ao recitar a nossa linhagem, lembramos que somos parte de uma grande corrente de transmissão dos ensinamentos de Buda, uma corrente que flui já faz 2.600 anos. Lembramos que somos herdeiros de algo “insuperável” – o Caminho de Buda – como dizemos na recitação dos Versos do Bodisatva.
Invocamos a “energia” de nossa linhagem para apoiar a nossa prática. Mais importante de tudo, lembramos que somo todos UM.
Eles estão aqui conosco – não fora de nós, não lá quantos anos atrás no passado. Metaforicamente, é o sangue de todos eles que corre ems nossas veias.
Falando sobre o serviço vespertino da nossa tradição, a Sensei Eve Myonen Marko disse:
“Estamos, na realidade, convidando aquelas manifestações [deles que já estão em nós mesmos] a aparecer. Somos os Budas e Bodisatvas. Somos os Três Tesouros: Buda, Darma e Sanga. Somos as formas sem-forma através do tempo e do espaço.”
“Somos o Manjusri Bodisatva, cortando a delusão. Sendo Avalokitesvara, somos não somente aquele que escuta todos os sons do universo; somos os sons do universo. Escutamos aos sons do universo sendo todos aqueles sons. E sendo com o nosso mestre original, Shakyamuni Buda, Shakyamuni Buda está aqui mesmo – não simplesmente um cara que viveu 2500 anos atrás – e ele mesmo falou isso. Na Sutra da Flor de Lótus, ele fala que quando as pessoas realmente pratiquem e realmente desejam que isto se manifeste, ‘Eu e toda a minha assembleia aparecemom no Pico dos Abutres’. E isso não significa somente o Pico dos Abutres, significa nós mesmos, aqui em National City, no Sweetwater Zendo [local onde ela estava dando esta palestra]. Quando fazemos aquele serviço, Shakyamuni está presente. E sendo UNO com a linhagem desde Mahakashapa Sonja (Makakashô Daioshô), a linhagem não é simplesmente alguns caras com nomes esquisitos que recitamos de tempos em tempos, ou mulheres cujos nomes estranhos recitamos. É aqui mesmo dentro deste círculo, eles são nós, eles estão aqui mesmo, ouvindo e conversando – agora mesmo – e fazendo aquela cerimônia e sendo servidos quando fazemos aquele serviço.”
Que possamos, junto com todos os seres, vivenciar plenamente esta unidade com todos os mestres – e com todo o universo!
Ler um texto do Monge Genshô sobre Linhagem, publicado no blog O Pico da Montanha
Ler mais:
– A Ordem Monástica da Escola Soto Shu
– Formação de um monge Soto Zen
– Formação de um monge Soto Zen
– Qual o significado de Kokusai Fukyôshi (Missionário Internacional)?
– Qual o significado de Zuise (Debut)?
– Qual o significado de Denpô (Transmissão de Darma)?
– Qual o significado de Hôkei (Linhagem no Darma)?
– Qual o Significado de Hossenshiki (Combate de Darma)?
– Qual o Significado de Shuso (Líder dos Noviços)?
– Qual o Significado de Unsui (2)?
– Qual o Significado de Unsui (1)?
– Qual o Significado de Shukke Tokudo?
– Ordenação Monástica
– Ordenação Unsui em Florianópolis
– Qual o Significado de Jukai?
– Os Preceitos do Bodisatva
Dificuldades no Caminho
abril 13, 2010 às 9:43 am | Publicado em Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Zen Budismo em Porto Alegre, Zen e Artes Marciais | 2 Comentários
O Zen em Movimento
Reproduzido do blog Café com o Sensei do Instituto Niten
Dificuldades no Caminho
Quinta, 4 de Fevereiro de 2010
Pois bem, encerramos com sucesso o evento com a nossa amiga e sensei Coen de Souza.
Em “Dificuldades no Caminho”, vimos que elas se apresentam em todas as etapas. Quais são então as causas?
– A causa é o ego inflado e arrogância, foi a nossa conclusão.
A arrogância leva estas almas perdidas a causar intrigas, oprimir os mais novos, desafiar os mais antigos, aliciar os inocentes e, por fim, “rasgar o sutra”.
Em sua ultima resposta às perguntas, enfatizou o papel de se seguir o mestre, sem lamentos ou sem murmúrios.
Entramos no Ano do Tigre RENOVADOS para enfrentar as dificuldades no Caminho.
Arigato Coen sensei.
Arigato a todos os presentes
Assistir os vídeos das palestras: Palestra com a Monja Coen – Instituto Niten – 03 de Fevereiro de 2010 (3 partes)
Vídeo: Validação
março 8, 2010 às 10:46 pm | Publicado em Compaixão Zen Budista, Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Uncategorized, Vídeo, Zen Budismo em Porto Alegre | 3 ComentáriosO valor de uma palavra bondosa…
Parte 2:
Vídeo: Reedição dos Fatos (1)
fevereiro 11, 2010 às 12:31 am | Publicado em Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Vídeo, Zen Budismo em Porto Alegre | Deixe um comentárioNo texto A Mentira Passiva, falei da maneira como uma reedição ou reordenação dos fatos – todos verdadeiros, sem o uso de mentiras – pode induzir os outros a uma interpretação completamente falso sobre algum acontecimento ou alguma pessoa – o “mentir sem mentir”. Considero este tipo de mentira o mais perverso e sútil de todas, justamente por causa de sua falsa “honestidade”.
Na mentira passiva, contamos somente fatos (talvez excluindo alguns, talvez ainda mudando a órdem dos acontecimentos um pouco) para fazer uma história ficar do jeito que queremos – contra ou a favor de alguém ou algo… Ao induzir o outro a acreditar numa versão falsa dos acontecimentos, estamos violando o Preceito da Não-mentira (O Quarto Preceito do Bodisatva), mesmo que não falamos uma única não-verdade. Mas juramos que somos honestos…
Outras vezes, podemos ainda acrescentar um certo tom de voz ou linguagem corporal para dar um efeito mais dramático – ou até acrescentar algumas “pequenas” mentiras para “completar” a nossa história. Aí estamos sendo mais “honestos” na nossa mentira, pois não estamos mais fingindo “honestidade”.
Descobri alguns vídeos no Youtube com reedições de trailers de filmes famosos. Estes dão um exemplo fantástico de “mentira passiva” e “mentira”, no qual um filme de Walt Disney parece ser um filme de terror ou um filme de terror acaba com cara de comédia romântica. Mesmo sem ouvir ou ler as palavras (em inglês) e sem ouvir a música de fundo – só acompanhando as imagens – chegamos a conclusões totalmente diferentes depois de assistir cada trailer. Experimente assisti-los sem som para verificar isto.
Aqui vejamos como fizeram a Cinderela parecer uma bruxa, um ser maldosa, através da escolha (edição) dos fatos que estão sendo relatados e os que são “escondidos”… Escolheram cenas do mesmo filme, nas duas versões, para “dar a entender” histórias totalmente diferentes.
Trailer do relançamento, pelo Walt Disney, do filme “Cinderela” em 1987:
Um “trailer” reeditado do mesmo filme , como se fosse um filme de terror:
Cerimônias no Templo Busshinji em novembro
setembro 27, 2009 às 8:54 pm | Publicado em Meditação em Porto Alegre, Prática Zen Budista, Preceitos Budistas, Zen Budismo em Porto Alegre | Deixe um comentárioProgramação da cerimônia do cinquentenário do Templo Busshinji
Em novembro será inaugurado o Centro de Treinamento localizado atrás do Templo Busshinji, simultâneamente com o Cinquentenário do Templo. Há um convite a todos os que desejarem participar desta festividade que contará com a presença de autoridades do Soto Zen de todo o mundo.
Programação da cerimônia do cinquentenário do Templo Busshinji
Dia 13 de novembro
10:00 – Recepção do Shumo Socho
. Corte da Faixa de Inauguração e Descerramento da Placa
. Apresentação do novo prédio
11:00 – Cerimônia de Abertura da Imagem do Fundador
11:30 – Cerimônia dos 600 volumes do Sutra Prajna Paramita
12:30 – Banquete no Salão do Pavilhão Dai Kankaku
Dia 14 de Novembro
13:00 – Cerimônia de Abertura do Monumento
13:30 – Palestra
14:30 – Cerimônia Memorial dos Fundadores
15:30 – Cerimônia de Abertura dos Olhos das Imagens Daiguen Shuri Bosatsu e Daruma Soshi
16:30 – Cerimônia Memorial dos Antepassados
17:30 – Cerimônia do Manto Kuyo (Milhões de Luzes)
Dia 15 de Novembro
08:30 – Cerimônia de Recepção do Shumo Socho
09:00 – Cerimônia Memoria dos Monges e Professores falecidos da América do Sul
10:00 – Cerimônia Comemorativa do Cinquentenário do Templo Busshinji
. Entrega do Certificado de Honra ao Mérito de Shumocho para Convidados
11:00 – Cerimônia Memorial para todos os membros
. Entrega do Certificado de Honra ao Mérito do Busshinji para Convidados
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